Monday, December 14, 2009

E como dá trabalho...

Se preparar para um casamento dá uma canseira!! Ainda mais se o noivo em questão é um amigo mega querido e se o casamento é chique no úrtimo.

Em novembro recebi o convite de casamento de um dos meus amigos mais queridos . Apesar de saber do evento com mais ou menos um ano de antecedência, fui resolver a questão “vestido” umas 3 semanas antes do evento. Ah, o vestido!!! Esse é o só o começo da correria.

Resolver um vestido pode ser um trabalho de meses, mas como não tinha tanto tempo foi um trabalho de dia, um dia. Dei uma sorte dos infernos. Na primeira loja que entrei dei de cara com ELE, o vestido. Da cor que eu queria e mais ou menos do modelo que queria (Sim, a gente imagina o vestido bem antes dele existir no nosso guarda-roupas). Vesti, ficou lindo, fechei os olhos e dividi em muitas vezes no cartão. Pronto. Uma coisa resolvida.

O presente também foi fácil. Bastou uma amiga prática e um telefonema para decidir e comprar pela internet mesmo. Que maravilha a tecnologia. Como o amigo era bem amigo escrever o cartão foi fácil, bem fácil. Uma piadinha e um voto mais do que sincero de felicidades. Pronto. Outra coisa resolvida.

Na semana do evento é hora de fazer as unhas, depilar e, para as menos talentosas, marcar o cabelo e a maquiagem. Como sou semi talentosa e não aprendo NUNCA. Marquei cabelo e decidi que eu mesma faria a minha maquiagem, sem passar lápis em baixo do olho por causa do chororô.

Como o amigo decidiu que ia casar numa sexta feira chuvosa em São Paulo, as 19:30, as coisas ficaram mais corridas. A arte de xavecar a chefe para sair mais cedo entrou em ação e, como minha chefe é mais do que maravilhosa, saí a tempo de fazer tudo.

Cheguei no cabelereiro e a bicha amiga perguntou o que eu queria fazer. “Cachos”, eu disse antes de pensar. “Não vai durar nem até a igreja, porque eu sempre insisto em cachos?”. A bicha amiga contou todas as fofocas do bairro enquanto enrolava as minhas madeixas e, para não chegar na festa com cabelo liso, a bicha fez rolinhos e despejou 3 litros de spray na minha cabeça.

Parecida com a Dona Florinda (essa mesma que você está pensando), fui pra casa, onde ia terminar os preparativos para o evento mais esperado do ano e aguardar a chegada da minha querida amiga irmã, a Miss Jundiaí mais querida do mundo mundial.

Também de rolinhos e com um bobe na franja, a Miss Jundiaí chegou em casa reclamando do trânsito e me disse que precisava passar o vestido que tinha emprestado de uma amiga. O vestido, longo, estava em uma sacolinha PP da Natura inteiro amassado. Lá fomos nós e os nossos rolinhos até a lavanderia da esquina para passar o vestido.

Chegamos quase na hora de fechar, mas conseguimos convencer a passadeira que era um caso de vida ou morte. Ela ficou sensibilizada com o mico de andar na rua com rolinhos no cabelo e religou o sistema modernissímo de passar vestidos de festa.

Vestido passado, voltamos pra casa. Como estava chovendo, o vestido passado virou guarda chuva para os cabelos em rolinhos embebidos em 10 litros de laquê.

Não preciso dizer que os 10 litros de laquê, que se transformaram em 20 com as aplicações turbo plus antes da sair de casa, não seguraram os cachos de nenhuma das duas nem até a igreja. Mas o casório foi lindo, a festa foi boa e é isso que importa.

Na saída, para não deixar a minha carona sem graça (como já fiz em outro casamento), me contive e só peguei cinco bem-casados. Os homens não entendem porque a gente pega tantos bem-casados e morrem de vergonha, mas não é gula, é só fazer a conta. Um pra cada pessoa da familia e dois pra nós....hehehehehe.

1 comment:

Mr. Lemos said...

Ainda bem que o Brandini botou umas fotos no orkut pra compensar a falta delas no post aqui. Valeu a pena o trabalhão. Tava linda.
Sobre os bem-casados... sobrou um pra mim??