Monday, March 28, 2011

A grande reforma de 2011

Desde as grandes enchentes de 2010, quando meu quarto inundou 3 vezes por conta das chuvas, preciso dar um trato no cafofo. O teto azul marinho já tinha me enjoado e o carpete já estava descolado por causa das inundações.

Como nenhum reality show de decoração quis vir aqui em casa, resolvi pegar algumas Casa Claudia (da coleção infinita de revistas de decoração da minha mãe) e comecei a ter idéias mirabolantes para a mudança, tudo dentro de um budget bem econômico.

Decidi me livrar do teto azul marinho e pintar uma parede de berinjela, pelo menos era a cor que eu achava que queria. Comprei 4 amostras e pintei uns pedaços no meu quarto. Conforme o tempo ia passando, fui desistindo de todas as cores. Nenhuma delas era a cor que tinha visto na revista.

Depois de um mês o pintor deu sinal de vida e, no primeiro dia da minha conjuntivite, ele começou a trabalhar. Não preciso dizer que ele não poderia ter escolhido dia mais atrapalhado...

Cinco dias e uma conjuntivite depois, minha parede cor de açaí, como definiu um dos meninos da banda, ficou pronta. Inacreditavelmente ficou da cor que eu tinha visto na revista, nem tão roxa, nem tão rosa, não muito escura, nem muito clara, vai entender...

Com a conjuntivite controlada fui resolver o carpete e qual foi a minha suprise quando o low budget virou um investimento mais caro do que eu imaginava. Depois de muita conversa, cheguei num acordo e parcelei em vezes, muitasss vezes.

No sábado foi o dia de pintar o armário a la “Do it Yourself”. Para isso convoquei meu tio e handy man extraordinaire, que veio com as ferramentas, uma furadeira, uma lixadeira e muito jeito pra bricolage.

Não tinha noção da quantidade de roupas que tenho até ter que tirar tudo de dentro dos armários. Aproveitei para fazer uma super limpeza...

Começamos cedo. Eu lixando as portas da varanda e o tio, na lixadeira, ficou responsável pelo armário. Minha mãe se juntou a nós um pouco depois e enquanto a gente pintava as portas do armário, eu sem jeito e meu tio com toda a sua expertise, minha mãe terminava de lixar a porta da varanda.

Quando o primeiro dia da obra acabou eu tinha respingo de tinta e poeira até na orelha. Depois de um longo banho, fui comer um hamburguinho e tomar uma cervejinha, porque eu mereço.

No dia seguinte o negócio começou mais tarde, porque era domingo. O tio ficou responsável pela segunda demão do armário e das portas. Eu baixei o Daniel San que existe em mim e fui passar verniz nas portas da varanda. Desta vez sem dedos grudados.

(ficamos numa longa conversa sobre a origem da palavra “demão” e não chegamos a lugar algum, Alguém sabe?)

Várias horas depois finalmente terminamos. Hoje o moço do carpete veio instalar minha nova aquisição e amanhã finalmente sairei do acampamento que, graças as minhas reclamações pelo blog, agora tem tv a cabo.

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