Thursday, March 24, 2011

Modelo, atriz, cantora e jornalista...

Não, não é o currículo de uma ex-BBB, sou eu mesma...


Quem melhor do que eu para queimar o meu próprio filme.

Quando eu era uma criança de poucos anos, uma amiga da minha mãe me convidou para participar de um editorial de moda praia da revista Claudia. A minha carreira promissora de bebê Johnson (sim, eu era um bebê gordo e lorinho), terminou no mesmo dia que começou.

Segundo a minha mãe, eu dei tanto trabalho pra tirar as tais fotos, com um maiô do Mickey super chique, que ela desistiu de me levar para outra sessão. No final, mesmo com uma cara de emburrada e vários dedos na boca, a minha foto foi capa do editorial.

Alguns anos depois do fim da minha carreira relâmpago de modelo, decidi ser atriz. Uma carreira que durou uns 3 ou 4 anos.

Na oitava série resolvi entrar para o grupo de teatro do colégio e acabei ficando até o último ano do colegial. Fui Branca de Neve, presidiária, bruxa, antífola de Siracusa, Catarina (a megera) e Maria Joana (a beata doida).

Era tudo muito divertido, até que chegou uma hora que tinha que decidir se era sério ou se ia ficar só na brincadeira. Decidi que a carreira era muito complicada pra quem não ia levar tudo tão a sério. E depois de uma última tentativa no segundo ano de faculdade, que modéstia a parte foi sucesso de crítica, desisti definitivamente.

Na mesma época do teatro, uns amigos me convidaram para ser backing vocal de uma banda que só ensaiava e nunca se apresentava. Como sempre tinha um componente da banda faltando éramos o Almost Five.

Com a saída do cantor, que foi fazer intercâmbio nos Estados Unidos, assumi os vocais. Minha vergonha para cantar em público era (e ainda é) tanta que adorava o fato de só ensaiar. Depois que a banda acabou continuei cantando no carro, com o som bemmm alto.

Na faculdade iniciei minha carreira de produtora que, apesar de não ser uma das coisas mais agradáveis do mundo, é um mal necessário para qualquer pessoa. Como produtora você aprende a pensar no todo, prever problemas, organizar a bagunça e a lição mais importante da vida.... Nunca deixe a equipe com fome, sempre tenha algo comestível na bolsa (junto com a fita crepe).

Depois da fase produção (odeio ser chamada de “produção”!!) resolvi que deveria usar mais o meu cérebro e decidi virar jornalista. Não sei bem se decidi virar, porque no fundo sempre fui. 

Por um golpe do destino, a futura Tatiana Thompson Capote Wolfe virou assessora. Vai entender...

1 comment:

@joaocostaetc said...

presidiária?
Cadê a foto da revista Claudia?
E mais importante: Você sempre foi curiosa. hoho
bjo