Saturday, October 31, 2009

E as malas?


Não preciso dizer que compramos muita coisa e, por isso, cada uma se ajetou para carregar o que podia do jeito que podia.

Depois de mais de 15 dias passeando de carro, que possibilitava sacolas e sacolinhas espalhadas pelo porta-malas, pegamos um avião de São Francisco para Las Vegas. Eu com uma mala e uma mochila pesada e minha querida amiga com duas malas e uma mala de mão.

Chegamos cedo para poder dar tempo de devolver o carro, explicar sobre o acidente com o espelhinho do e tomar uma café da manhã tipicamente americano.

O voo foi tranquilo e deu pra sentir o calor do deserto mesmo antes do avião pousar.
Mesmo de cima e de dia, já deu pra notar que Las Vegas é uma cidade esquisita. Primeiro você vê um monte de nada depois você vê algumas casinhas simetricamente posicionadas, então você vê uma rua com um prédios espelhados, um castelo, uma pirâmide e uma torre.

No saguão do aeroporto tem um monte de caça-níqueis e telões com propagandas das atrações da cidade.

Chegamos na esteira e nossa mala estava demorando, uma delas veio e nada das outras duas.

Para explicar a tensão do momento tenho que voltar um ano. Minha querida amiga foi para Turquia e as malas decidiram ir passear em algum outro lugar. Depois de 3 dias, a amiga conseguiu achar a mala novamente, intacta. Desde então, toda vez que ela viaja de avião a tensão domina a pessoa, até que ela pegue a mala de novo no destino.

Alguns momentos de tensão depois, as malas realmente não vieram. Fomos calmamente, na medida do possível, falar com a moça da United, que não tinha nada a ver com aquilo, mas teria que receber a bronca em nome da empresa. Descobrimos que as nossas malas tinham ficado em São Francisco e que deveriam vir no próximo voo, dali três horas mais ou menos. Ficaram de entregar as malas no nosso hotel, no final da noite.

Pegamos um busão e fomos para o hotel. Como em São Francisco tava frio, estávamos de calça, como em Las Vegas estava 40 graus, mesmo de noite, morremos de calor o resto do dia.

Para a nossa sorte, onde há calor, há ar condicionado, então decidimos ficar “dentro” a maior parte do tempo.

As dez de noite voltamos para o hotel e para a nossa alegria elas estavam lá, uma preta com lacinho rosa e outra preta com lacinho preto e branco. Intactas, mas com um bilhete do governo americano, dizendo que por questões de segurança tinham arrebentado o meu cadeado e vasculhado a minha linda mala.

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