Thursday, October 29, 2009

Vortei...

Esse ano decidimos explorar a América. Eu e a minha companheira de viagem de quase sempre, fomos passear pela costa oeste dos Estados Unidos, mais precisamente na famosa Califórnia 1, com uma paradinha estratégica em Vegas, baby.

Toda a preparação durou uns meses, um monte de pesquisa, trocas insanas de e-mails, um planejamento alemão, com planilha, e muita reza pra não perder as malas (um trauma da minha querida amiga, que explico depois).

Depois de mais de 10 horas de vôo, finalmente chegamos em Huston, Texas e assim que saímos do avião ficamos quase uma hora na fila para entrar na América.

O officer vasculhou a minha vida com um monte de perguntas. Tive que falar qual foi a última vez que estive lá, nome da mãe, nome do pai, nome da tia-avó de segundo grau da prima da minha mãe, pra onde eu ia, pra onde eu não ia e quanto de dinheiro que levava comigo. Depois disso ainda tive que garantir que não ia entrar na América com nenhuma coisa ilícita e nenhuma semente.

Quatro horinhas básicas no aeroporto de Huston, que acabamos conhecendo melhor que o Tom Hanks naquele filme, finalmente embarcamos para San Diego.

Chegando em San Diego, fomos buscar o carro e o GPS, que foram carinhosamente batizados de banheira e vadia, respectivamente. Até nos entendermos com a “vadia” levou um tempo. Foi um tal de vira pra lá, vira pra cá, recalcula daqui, recalcula dali, mas sempre acabavamos chegando. Aliás, a palavra que mais ouvimos da "vadia" foi "recalculating...".

Como é próxima do México, e costumava ser México, quase todos os pontos turísticos e bairros da cidade tem nomes em espanhol. Em alguns lugares, principalmente no Balboa Park, parece que o Zorro vai aparecer a qualquer momento. E sempre rezávamos para ser o Zorro Antonio Banderas.

Em San Diego fomos ao Zoológico e visitamos duas praias muito legais, Pacific Beach e La Jolla, que se pronuncia La Róia (a jóia), mas batizamos carinhosamente de La Rôla.

Foi em San Diego também que começamos a gastar nossas doletas com artigos diversos e muito úteis como vestidos, camisetas, blusinhas, casacos, calças, sapatos, canecas. Como se compra na América!!!

Um dia à noite fomos até a Bloomindale’s comprar uns cremes e conhecemos a vendedora mais engraçada da América, que batizamos carinhosamente (como sempre) de Sweetheart. De 4 palavras que ela fala 3 eram “sweetheart” e a outra era “darling”. A mulher, que tinha boca de botox e claramente adorava as novas tecnologias em cremes e pequenas cirurgias, adorou os cremes que compramos para uma amiga e decidiu anotar o nome para pedir uma receita pro médico dela. Ela era tão louca e foi tanto com a nossa cara que despejou 800 amostras grátis de perfumes variados na nossa mochila.

No último dia, antes de ir para Los Angeles, fizemos uma parada estratégica na Disney. As filas estavam relativamente pequenas e como o parque é menor que o de Orlando, conseguimos ir em todos os brinquedos que a gente queria, até nos chatos, do tipo como as pessoas de 1975 achavam que mundo seria futurista em 2001.

O mais legal disparado foi o brinquedo do Indiana Jones. Ao contrário do brinquedo da Disney de Orlando, nesse você entra num jipe e vai sacolejando pra lá e pra cá por várias situações dos filmes. Tem bonecos do Harison Ford com a voz do próprio falando coisas dos filmes e, sim, aquela bola gigantesca vem descendo ao encontro do jipe, e na hora que vai bater....

1 comment:

Di Fitá said...

olá. Gostei do episódio. Depois, passa o endereço da sweetheart. lol. bjm @Difita